Treinamento Personalizado traz muito mais resultados! Entenda os motivos!
Não é incomum vermos em academias pessoas treinando sempre com um educador fÃsico ao lado, carregando os pesos e preparando os aparelhos para o aluno executar determinado exercÃcio. Mas além deste conforto, o treino personalizado apresenta muitos outros benefÃcios.
Entre eles, segundo William Valadares, educador fÃsico especializado em diabetes, enumera: melhor rendimento, maior segurança e qualidade na sessão de treinamento, periodização de treino de forma mais efetiva e organizada. As pessoas com diabetes, que possuem umpersonal trainercom experiência em diabetes, podem esperar um melhor controle de variáveis importantes como a variação glicêmica (principalmente em pessoas com a condição, sejam elas com diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 insulinizados ou que fazem uso de secretagogos (estimula produção de hormônio)”.
“Este profissional é capaz de perceber sinais e se antecipar a possÃveis complicações agudas como a hipoglicemia ou outras (aumentando a segurança durante a sessão de treinamento), além de uma melhor performance no treino por conhecer as possÃveis intervenções do exercÃcio fÃsico no metabolismo das pessoas com diabetes”, acrescenta o educador.
Mas, antes de começar um treinamento personalizado, é importante que o educador realize testes de aptidão fÃsica, tire as medidas e analise o histórico do paciente. “Para uma pessoa com diabetes em especial, iniciar um programa de treinamento fÃsico regular, é necessário que procure um médico e faça exames que o assegurem que esteja apto a praticar exercÃcios fÃsicos. O profissional de Educação FÃsica deve ter familiaridade com os exames, que envolvam a saúde e o controle do diabetes do seu aluno. Os exames podem falar muito sobre o perfil dele ao qual iniciará a prescrição dos exercÃcios, que muitas vezes pode ter algum tipo de contraindicação”, explica William.
Assim, que o aluno tiver mais desenvoltura com o treino, o educador fÃsico começa a fazer mudanças, que vão exigir cada vez mais aperformancedo indivÃduo, “A evolução do treino acontece de acordo com a melhora da aptidão fÃsica, lembrando que pessoas com diabetes ainda destreinadas, apresentam menor aptidão aeróbia e de resistência, que seus pares de mesma idade sem diabetes, o que pode retardar um pouco a evolução do treino”, alerta o educador.
Mas para que todos os benefÃcios sejam atingidos, “é muito importante e infelizmente pouco comum, que a pessoa busque umpersonal trainerpelo currÃculo desse profissional e não pela indicação de uma pessoa leiga. O currÃculo desse profissional deve conter, a formação e experiência em diabetes”, ressalta William.
Com um profissional experiente, o professor deve fazer reavaliação de cada treino após cada etapa ser concluÃda. “A periodização é um planejamento do treinamento a ser aplicado, normalmente semestral ou anual que os profissionais de Educação FÃsica desenvolvem para seus clientes. É comum que nessa periodização existam os momentos de teste e reavaliações para analisar quantitativamente as adaptações geradas pelo exercÃcio fÃsico”, ressalta o educador.
No caso de pessoas que comecem a ter crises de hipoglicemia frequentes, de acordo com o educador fÃsico, “é importante que o profissional tenha instrumentos para aferir esta hipoglicemia, caso isso não seja possÃvel pela falta de um monitor de glicose, deve-se orientar a ingestão de 15 g de carboidratos de rápida absorção, aguardar 15 minutos e caso os sinais de hipoglicemia não desapareçam, refazer o procedimento. Possuir carboidratos de rápida absorção, durante as sessões de treinamento, fazem parte de um “quite” de segurança imprescindÃvel”.